O Curso

O Curso

Curso de Voo Livre – Categoria Asa Delta

Vôos duplos de instrução:

– Aulas teóricas.

– Aulas práticas.

Primeiro vôo duplo de instrução – familiarização com as condições de vôo.
Simulação de decolagem (no solo).
Simulação de pouso (no solo).

Segundo vôo duplo com pilotagem do aluno (lift, térmicas, rotores, manobras).

Preço do curso : Entre em contato!!!

As aulas são ministradas por Instrutor credenciado ABVL e CSCVL.

Experiência de 15 anos .

O Curso:

Durante o curso, o instrutor (credenciado pela Associação de Vôo Livre Local) ensina aos alunos como se monta e desmonta uma asa delta, os itens que se deve checar nos equipamentos antes de um vôo, meteorologia aplicada ao vôo e lógico, a voar. O aprendizado começa com o aluno segurando a asa nas costas e correndo com ela nivelada (tudo isso no chão, sem desnível na corrida), depois se vai subindo uma colina aos poucos e fazendo a mesma corrida, o pé vai saindo do chão até que se está no topo da colina (geralmente essas colinas tem em torno de 30 m de altura, com pouca inclinação).

Depois se aprende a voar na posição deitado (chamamos capotado). No fim do curso (formatura) decola-se de uma montanha (bem mais alta) com o instrutor passando as instruções, pelo rádio transmissor, e quando se fizer necessário alguma interferência quanto ao comando de asa, o instrutor entra em ação, dando as dicas de curva para um lado, para o outro, hora de acelerar, frear, etc. As situações de maior risco para o vôo livre são aquelas quando estamos próximos do solo, ou seja, decolagem e pouso. Portanto ao aprender a decolar e pousar com segurança podemos dizer que o aluno aprendeu a voar. Depois de alguns vôos monitorados o aluno normalmente esta apto a voar solo (por si mesmo).

É muito importante na fase do curso, aprender meteorologia aplicada ao vôo livre, técnicas de aproximação para pouso, regras de tráfego aéreo, etc. Aprender a voar mesmo, só depois de algumas horas de vôo. O curso ensina basicamente ao piloto decolar e pousar com segurança.

O Equipamento:

As asas de iniciantes (pano simples) são diferentes das asas de competição (pano duplo). Para aprender necessita-se de uma asa lenta e de fácil comando, para competição utiliza-se uma asa de alta performance e velocidade.

As asas possuem diversos modelos e tamanhos. O que define o tamanho de sua asa é o peso do piloto (não o seu tamanho). Quanto mais pesado o piloto, maior deverá ser a asa. Isso se aplica as asas de iniciantes e de competição. Um piloto pesado em uma asa pequena vai voar rápido, não tendo bom rendimento em ascendentes fracas e chegando no pouso muito rápido, dificultando a finalização do pouso. Já um piloto leve em asa grande, vai voar lento, fazendo mais força para fazer curvas, quando voar em contravento forte, possivelmente vai ficar “parado”.

Alem da asa delta, ao final do curso, o aluno tambem deverá adquirir seu cinto de voo, capacete e paraquedas reserva.

Um pouco de informação:

LIFT
As ascendentes geradas em obstáculos (encostas, prédios, barragens, …) oferecem várias vantagens sobre outros tipos de ascendentes, principalmente pela segurança e confiabilidade das ascendentes. Os lifts tendem a ser constantes, possibilitando que os pilotos permaneçam
suspensos por todo o dia.

O lift frequentemente oferece algumas conveniências : em muitos locais você pode ir até lá para voar, explorar paisagens, apreciar a vista e aterrissar perto de seu carro, dar uma parada para almoçar e retornar no fim do dia. Não é surpresa o fato de grande número de pilotos que voam por recreação não conhecerem outro tipo de vôo.

Outros pilotos não dão crédito ao lift, achando monótonos e limitados. O que muitos pilotos não concebem é que os vôos de lift podem servir de instrumento básico para vôos de longa distância. Muitos vôos “crosscountry” não teriam sido possível sem o reforço de algumas ascendentes de relevo suplementando outros tipos de ascendentes.

Como o Lift é gerado.

O termo refere-se ao movimento “para cima” do ar, resultado do choque do vento contra um objeto. Um número de variáveis determina as características de uma dada ascendente de morro. Os parágrafos seguintes apresentarão uma descrição geral do fenômeno.

Força Causadora

Quando vento encontra um obstáculo, busca a trajetória de menor resistência para passar pelo objeto, simplesmente fluindo em volta, se isso for possível. Se o obstáculo for muito largo, parte ou todo ar é empurrado para cima, formando uma faixa de ar com sentido ascendente.

Para produzir ascensão suficiente para suportar um equipamento de vôo, o obstáculo deve ter inclinação maior do que 30 graus e o vento velocidade acima de 10 km/h (números aproximados).

Região de Lift

A coluna de ar, forçada para cima pelo obstáculo, gera uma área de elevação contínua, pelo tempo que o vento continuar soprando. A região de lift atingirá de 2 a 3 vezes a altura do obstáculo. A área de melhor lift depende da inclinação e da altura. Em regiões muito baixas, está mais próxima do terreno. No topo, o melhor lift estará mais afastado.

Descendente

Após o ar ter ultrapassado o obstáculo e tenha atingido a máxima altitude, ele tende a descer. Se a parte posterior do obstáculo for um declive, o ar tenderá acompanhar o declive.
Possíveis turbulências, rotores.

O movimento do ar tende a aderir ao solo, um fenômeno conhecido como (surface-drag ou arrasto de superfície). O desnível do contorno da superfície pode causar a separação do ar da superfície, interrompendo o fluxo de ar e criando turbulência.

Se encontra o solo com muita força, o ar fica turbulento (geralmente este impacto provoca a ascensão à frente).

Fatores que afetam o Lift

Vários elementos determinam a força, a forma, o tamanho e a localização da coluna ascendente e a localização do melhor ponto de ascensão. Os parágrafos seguintes discutirão estes fatores individualmente, apesar de na realidade seus efeitos estarem interrelacionados.

Morros

Os morros geram colunas ascendentes regulares e úteis por toda parte em que o fluxo do ar incide aproximadamente perpendicular e em que o vento é suficientemente forte. Estas estruturas não precisam ser necessariamente altas.

Morros com menos de 30m frequentemente produzem ascendentes úteis. Naturalmente, quanto mais alto o morro mais desejável será o local para o vôo livre.

Quando o vento atinge o topo do morro, sua tendência será descer acompanhando o declive do morro, frequentemente gerando turbulência atrás.

Escarpas

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Como locais para vôo, as escarpas dividem muitas características com os morros, com uma grande diferença. Desde que uma escarpa não tenha declive em sua parte oposta, a localização do ponto de descida do ar é mais difícil de se predizer.

A força da ascendente e o plano da encosta que está de frente para o vento determina qual o ponto de ocorrência da descida do ar e se estará acompanhado ou não de turbulência.

Encostas nas áreas litorâneas usualmente oferecem vôos seguros durante todo o dia, quando o ar frio sobre as águas se move (maral) em direção ao ar aquecido sobre a terra. Com o resfriamento da terra durante a noite, esse movimento se reverte (terral).

Escarpas que têm suas faces voltadas para predominância dos ventos apresentam alguns dos melhores lugares do mundo para lift.

Montanhas Cônicas

Em geral, picos isolados não são bons locais geradores de ascendentes. O fluxo do ar pode desviar do obstáculo, passando ao redor deste e pouco ar é forçado para cima.

Outras Formas

Não fique limitado a morros ou escarpas. A princípio qualquer obstáculo para movimento do ar irá causar alguma coluna de ascensão. O lift está onde você o encontra, e os pilotos de vôo livre podem ser bastante imaginativos para isto.

Liso x Rugoso

Numa encosta lisa, as ascendentes estão muito próximas do solo, especialmente nas partes mais baixas. De outra forma, as encostas de terreno acidentado geram separações e turbulências bem próximas ao terreno. As ascendentes mais utilizadas são encontradas bem longe de encostas acidentadas.

Saliências Horizontais

Patamares ou reentrâncias horizontais ao longo da encosta podem produzir redemoinhos. Essas turbulências limitam-se próximo a área de origem apenas com vento fraco. O ar se reagrupa em algum ponto acima do “patamar” e gera à frente uma ascendente.

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